terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Bandeira, amigo do rei
Em outubro do ano em curso, amantes e cultores da poética de Manuel Bandeira, na qual humildemente me incluo, verão completar-se o quadragésimo sexto ano de sua morte. Em 13 de outubro de 1968- O Jornal do Brasil noticiou a morte do poeta.Houve grande comoção entre os que vivenciaram esse momento. A ressonância de sua verve literária, sua poesia vibrátil continuam ainda a nos dizer: Fui-me embora para Pasárgada... Espero recordar-me disso e contar aos meninos e meninas nas aulas de literatura.
VOU-ME EMBORA PRA PARSÁGADA
Vou-me embora pra Parságada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Parságada
Vou-me embora pra Parságada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconsequente
Que Joana a louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que nunca tive
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